Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 67
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(1): e00081223, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528225

ABSTRACT

Abstract: Sarcopenia (the loss of muscle mass, strength and skeletal muscle function) increases mortality and the risk of hospitalization in the older population. Although it is known that older adults with type 2 diabetes mellitus (T2DM) have a higher risk of dynapenia and sarcopenia, few studies have investigated these conditions in middle-aged populations. The objective of this study was to investigate whether T2DM, its duration, the presence of albuminuria, and glycemic control are associated with sarcopenia and its components in adults. The cross-sectional analysis was based on data from visit 2 of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (2012-2014). The 2018 European Working Group on Sarcopenia in Older People criteria were used to define dynapenia, low appendicular muscle mass (LAMM), and sarcopenia (absent/probable/confirmed). The explanatory variables were: T2DM; duration of T2DM; T2DM according to the presence of albuminuria; and glycemic control (HbA1C < 7%) among people with T2DM. A total of 12,132 participants (mean age = 55.5, SD: 8.9 years) were included. The odds ratio for LAMM was greater among those with T2DM, T2DM duration from 5 to 10 years, and T2DM without albuminuria. Chances of dynapenia were higher among those with T2DM, T2DM duration > 10 years, and T2DM with and without albuminuria. The variables T2DM, T2DM ≥ 10 years, and T2DM with albuminuria increased the odds of probable sarcopenia, and T2DM duration from 5 to 10 years increased the odds of confirmed sarcopenia. The results support the importance of frequently monitoring the musculoskeletal mass and strength of individuals with T2DM to prevent sarcopenia and related outcomes.


Resumo: A sarcopenia (perda de massa muscular, força e função muscular esquelética) aumenta a mortalidade e o risco de hospitalização em idosos. Idosos com diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) apresentam risco elevado de desenvolver dinapenia e sarcopenia, mas poucos estudos investigaram populações de meia-idade. O objetivo foi investigar se DMT2, sua duração, a presença de albuminúria e o controle glicêmico estão associados à sarcopenia e seus componentes em adultos. Análise transversal baseada nos dados da segunda visita do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (2012-2014). Os critérios do European Working Group on Sarcopenia in Older People [Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia em Pessoas Idosas] de 2018 foram usados para definir dinapenia, baixa massa muscular apendicular e sarcopenia (ausente/provável/confirmada). As variáveis explicativas foram: DMT2; duração do DMT2; DMT2 de acordo com a presença de albuminúria; e controle glicêmico (HbA1c < 7%) entre pessoas com DMT2. Foram incluídos 12.132 participantes (idade média de 55,5; DP: 8,9 anos). A razão de chances para baixa massa muscular apendicular foi maior entre pessoas com DMT2, duração do DMT2 entre 5 e 10 anos e DMT2 sem albuminúria. As chances de dinapenia foram maiores entre pessoas com DMT2, duração do DMT2 > 10 anos e DMT2 com e sem albuminúria. DMT2, DMT2 ≥ 10 anos e DMT2 com albuminúria aumentaram as chances de sarcopenia provável e duração do DMT2 entre 5 e 10 anos aumentaram as chances de sarcopenia confirmada. Os resultados reforçam a importância do monitoramento frequente da massa e da força muscular em indivíduos com DMT2 para prevenir a sarcopenia e desfechos relacionados.


Resumen: La sarcopenia (pérdida de masa muscular, fuerza y función muscular esquelética) aumenta la mortalidad y el riesgo de hospitalización en ancianos. Los ancianos con diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) presentan un mayor riesgo de sufrir dinapenia y sarcopenia, pero pocos estudios han investigado poblaciones de mediana edad. El objetivo fue investigar si la DMT2, su duración, la presencia de albuminuria y el control glucémico están asociados con la sarcopenia y sus componentes en adultos. Análisis transversal basado en los datos de la visita 2 del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto en Brasil (2012-2014). Se utilizaron los criterios del European Working Group on Sarcopenia in Older People [Grupo de Trabajo Europeo sobre Sarcopenia en Personas Mayores] del 2018 para definir dinapenia, baja masa muscular apendicular y sarcopenia (ausente/probable/confirmada). Las variables explicativas fueron las siguientes: DMT2; duración de la DMT2; DMT2 según la presencia de albuminuria; y control glucémico (HbA1c < 7%) entre personas con DMT2. Se incluyeron 12.132 participantes (edad media = 55,5, DE: 8,9 años). La razón de probabilidades de masa muscular apendicular baja fue mayor entre personas con DMT2, duración de la DMT2 entre 5 y 10 años y DMT2 sin albuminuria. Las probabilidades de dinapenia fueron mayores entre las personas con DMT2, duración de la DMT2 > 10 años y DMT2 con y sin albuminuria. Las condiciones de DMT2, DMT2 ≥ 10 años y DMT2 con albuminuria aumentaron las probabilidades de sarcopenia probable y la duración de la DMT2 entre 5 y 10 años las probabilidades de sarcopenia confirmada. Los resultados refuerzan la importancia del monitoreo frecuente de la masa y de la fuerza musculoesquelética en individuos con DMT2 para prevenir la sarcopenia y los desenlaces relacionados.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(5): e00138822, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550184

ABSTRACT

This study identified spatial clusters of type 2 diabetes mellitus among participants of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) residing in two cities and verified individual and neighborhood socioeconomic environmental characteristics associated with the spatial clusters. A cross-sectional study was conducted with 4,335 participants. Type 2 diabetes mellitus was defined as fasting blood glucose ≥ 126mg/dL (7.0mmol/L), oral glucose tolerance test ≥ 200mg/dL (11.1mmol/L), or glycated hemoglobin ≥ 6.5% (48mmol/L); by antidiabetic drug use; or by the self-reported medical diagnosis of type 2 diabetes mellitus. Neighborhood socioeconomic characteristics were obtained from the 2011 Brazilian census. A spatial data analysis was conducted with the SaTScan method to detect spatial clusters. Logistic regression models were fitted to estimate the magnitude of associations. In total, 336 and 343 participants had type 2 diabetes mellitus in Belo Horizonte, Minas Gerais State (13.5%) and Salvador, Bahia State (18.5%), respectively. Two cluster areas showing a high chance of type 2 diabetes mellitus were identified in Belo Horizonte and Salvador. In both cities, participants living in the high type 2 diabetes mellitus cluster area were more likely to be mixed-race or black and have a low schooling level and manual work; these were also considered low-income areas. On the other hand, participants in the low type 2 diabetes mellitus cluster area of Salvador were less likely to be black and have low schooling level (university degree) and live in a low-income area. More vulnerable individual and neighborhood socioeconomic characteristics were associated with living in clusters of higher type 2 diabetes mellitus occurrence , whereas better contextual profiles were associated with clusters of lower prevalence.


Este estudo identificou aglomerados espaciais de diabetes mellitus tipo 2 entre participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto no Brasil (ELSA-Brasil) em duas cidades e verificou características socioeconômicas ambientais individuais e de vizinhança associadas aos aglomerados espaciais. Se trata de um estudo transversal com 4.335 participantes. Diabetes mellitus tipo 2 foi definido com base em glicemia de jejum ≥ 126mg/dL (7,0mmol/L); teste oral de tolerância à glicose ≥ 200mg/dL (11,1mmol/L); hemoglobina glicada ≥ 6,5% (48mmol/L); uso de drogas antidiabéticas; ou pelo autodiagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2. As características socioeconômicas do bairro foram obtidas a partir do censo brasileiro de 2011. A análise dos dados espaciais foi realizada pelo método SaTScan para detectar os aglomerados espaciais. Os modelos de regressão logística foram ajustados para estimar a magnitude das associações. Um total de 336 e 343 participantes apresentaram diabetes mellitus tipo 2 em Belo Horizonte, Minas Gerais (13,5%) e Salvador, Bahia (18,5%), respectivamente. Foram identificadas duas áreas de aglomerados com alta probabilidade de diabetes mellitus tipo 2 em Belo Horizonte e Salvador. Em ambas as cidades, os participantes residentes nos aglomerados com alta taxa de diabetes mellitus tipo 2 tinham maior probabilidade de relatar cor de pele parda ou preta, baixa escolaridade e ocupação de trabalho manual; essas áreas também foram consideradas de baixa renda. Por outro lado, os participantes do aglomerado com baixa taxa de diabetes mellitus tipo 2 de Salvador tinham menor probabilidade de serem negros e maior probabilidade de terem diploma universitário, além de morarem em áreas de alta renda. Características socioeconômicas individuais e de vizinhança mais vulneráveis estavam associadas à residência em aglomerados de maior ocorrência de diabetes mellitus tipo 2, enquanto o oposto foi observado para perfis contextuais melhores.


Este estudio identificó grupos espaciales de diabetes mellitus tipo 2 entre los participantes del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto en Brasil (ELSA-Brasil) en dos ciudades y verificó las características socioeconómicas ambientales individuales y de vecindario asociadas con los grupos espaciales. Se trata de un estudio transversal con 4.335 participantes. La diabetes mellitus tipo 2 se definió en base a glucosa en ayunas ≥ 126mg/dL (7,0mmol/L); prueba de tolerancia oral a la glucosa ≥ 200mg/dL (11,1mmol/L); hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% (48mmol/L); uso de medicamentos antidiabéticos; o por autodiagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2. Las características socioeconómicas del barrio se obtuvieron a partir del censo brasileño de 2011. El análisis de datos espaciales se realizó utilizando el método SaTScan para detectar grupos espaciales. Los modelos de regresión logística se ajustaron para estimar la magnitud de las asociaciones. Un total de 336 y 343 participantes presentaron diabetes mellitus tipo 2 en Belo Horizonte, Minas Gerais (13,5%) y Salvador, Bahia (18,5%), respectivamente. Se identificaron dos áreas de grupos con alta probabilidad de diabetes mellitus tipo 2 en Belo Horizonte y Salvador. En ambas ciudades, los participantes que residían en las áreas del grupo con una alta tasa de diabetes mellitus tipo 2 tenían más probabilidades de informar el color de piel pardo o negro, la baja educación y la ocupación del trabajo manual; estas áreas también se consideraron de bajos ingresos. Por el contrario, los participantes en el área del grupo con baja tasa de diabetes mellitus tipo 2 de Salvador tenían menos probabilidades de ser negros y más probabilidades de tener un título universitario, además de vivir en áreas de altos ingresos. Las características socioeconómicas individuales y de vecindario más vulnerables se asociaron con la residencia en grupos de mayor incidencia de diabetes mellitus tipo 2, mientras que se observó lo contrario para mejores perfiles contextuales.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(3): e00090522, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430074

ABSTRACT

Increasing epidemiological evidence suggests a bidirectional relationship between non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) and type 2 diabetes, and that NAFLD may precede and/or promote the development of diabetes. This study aimed to investigate whether liver steatosis is associated with the incidence of diabetes in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). The ELSA-Brasil is an occupational cohort study of active or retired civil servants, aged 35-74 years, in six capital cities in Brazil. We excluded participants with diabetes at baseline, those who reported excessive alcohol consumption or with missing information on relevant covariates, and those with self-referred hepatitis or cirrhosis. In total, 8,166 individuals participated, and the mean duration of follow-up was 3.8 years. The Cox proportional regression model was used to estimate the adjusted hazard ratio (HR) for the associations. Abdominal ultrasonography was used to detect liver steatosis. In the follow-up period, the cumulative incidence of diabetes was 5.25% in the whole sample, 7.83% and 3.88% in the groups with and without hepatic steatosis, respectively (p < 0.001). Compared to those without steatosis, individuals with hepatic steatosis had an increased risk of developing diabetes (HR = 1.31; 95%CI: 1.09-1.56) after adjustment for potential confounders, including body mass index (BMI). Hepatic steatosis was an independent predictor of incident diabetes in the ELSA-Brasil cohort study. Physicians should encourage changes in lifestyle and screen for diabetes in patients with fatty liver.


Evidências epidemiológicas crescentes sugerem uma relação bidirecional entre a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e o diabetes tipo 2 e que a DHGNA pode preceder e/ou promover o desenvolvimento de diabetes. O objetivo deste estudo foi investigar se a esteatose hepática está associada à incidência de diabetes no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O ELSA-Brasil é um estudo de coorte ocupacional com servidores públicos ativos ou aposentados, com idades entre 35 e 74 anos, de seis capitais do Brasil. Foram excluídos os participantes com diabetes no início do estudo, aqueles que relataram consumo excessivo de álcool ou com falta de informações sobre covariáveis relevantes e indivíduos com hepatite ou cirrose autorreferida. No total, 8.166 indivíduos participaram e o tempo médio de seguimento foi de 3,8 anos. O modelo de regressão proporcional de Cox foi utilizado para estimar a razão de risco (HR) ajustada para as associações. A ultrassonografia abdominal foi utilizada para detectar esteatose hepática. No período de seguimento, a incidência cumulativa de diabetes foi de 5,25% em todo o grupo de participantes e de 7,83% e 3,88% nos grupos com e sem esteatose hepática, respectivamente (p < 0,001). Em comparação com aqueles sem esteatose, os indivíduos com esteatose hepática apresentaram um risco elevado de desenvolver diabetes (HR = 1,31; IC95%: 1,09-1,56) após o ajuste para potenciais fatores de confusão, incluindo o índice de massa corporal (IMC). A esteatose hepática foi um preditor independente de diabetes incidente no ELSA-Brasil. Os médicos devem incentivar mudanças no estilo de vida e a triagem para diabetes para pacientes com fígado gorduroso.


La creciente evidencia epidemiológica sugiere una relación bidireccional entre la enfermedad del hígado graso no alcohólica (EHGNA) y la diabetes tipo 2 y que la EHGNA puede preceder y/o desarrollar la diabetes. El objetivo de este estudio fue investigar si la esteatosis hepática está asociada con la incidencia de diabetes en el Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil). ELSA-Brasil es un estudio de cohorte ocupacional, realizado con funcionarios públicos activos o jubilados, con edades entre 35 y 74 años, de seis capitales en Brasil. Se excluyeron a los participantes con diabetes al inicio del estudio, aquellos que informaron consumir excesivamente alcohol o que carecían de información sobre las covariables relevantes, y los individuos con hepatitis o cirrosis autorreportada. En total participaron 8.166 sujetos, y el tiempo medio de seguimiento fue de 3,8 años. Se utilizó el modelo de regresión proporcional de Cox para estimar la razón de riesgo ajustada (HR) en las asociaciones. Se realizó ecografía abdominal para detectar esteatosis hepática. En el periodo de seguimiento, el grupo de participantes tuvo incidencia acumulada de diabetes del 5,25%, y en los grupos con y sin esteatosis hepática fueron del 7,83% y el 3,88%, respectivamente (p < 0,001). Los individuos con enfermedad de hígado graso tuvieron mayor riesgo de desarrollar diabetes (HR = 1,31; IC95%: 1,09-1,56) después de ajustar los posibles factores de confusión, incluido el índice de masa corporal (IMC), en comparación con aquellos sin esteatosis. La esteatosis hepática fue un predictor independiente de diabetes incidente en ELSA-Brasil. Los médicos deben alentar cambios en el estilo de vida y la detección de diabetes a los pacientes con hígado graso.

4.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021382, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384917

ABSTRACT

Objetivo: Comparar indicadores de cuidado assistencial em adultos com diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) no Brasil em 2013 e 2019, e analisar esses indicadores, em 2019, segundo características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. Foram avaliados os indicadores de cuidado em pessoas com diagnóstico médico de DM. Resultados: A prevalência de DM aumentou de 6,2% (2013) para 7,7% (2019). Entre 2013 e 2019, ocorreu aumento no uso de medicamentos (de 80,2% para 88,8%) e de assistência médica (de 73,2% para 79,1%), houve redução no uso de medicamentos da Farmácia Popular (de 57,4% para 51,5%) e no acompanhamento com mesmo médico (de 65,2% para 59,4%). Em 2019, pessoas do sexo masculino, mais jovens, de raça/cor da pele preta e parda, menores escolaridade e renda apresentaram pior desempenho nos indicadores. Conclusão: A maioria dos indicadores permaneceu semelhante durante os últimos cinco anos, com diferenças segundo características sociodemográficas em 2019.


Objetivo: Comparar indicadores de atención de salud para adultos con diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) en Brasil, en 2013 y 2019, y analizar estos indicadores, en 2019, según características sociodemográficas. Métodos: Estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud de 2013 y 2019. Se evaluaron indicadores de atención en personas con diagnóstico médico de DM. Resultados: La prevalencia de DM aumentó del 6,2% (2013) al 7,7% (2019). Entre 2013 y 2019 hubo aumento en uso de medicamentos (80,2% a 88,8%) y de atención médica (73,2% a 79,1%), reducción en uso de medicamentos de Farmacia Popular (57, 4% a 51,5%) y seguimiento con mismo médico (65,2% a 59,4%). En 2019, personas de sexo masculino, más jóvenes, de la raza/color de piel negra y mestiza, menor nivel educativo e ingresos mostraron un peor desempeño en los indicadores. Conclusión: La mayoría de los indicadores se mantuvieron similares durante los últimos cinco años, con diferencias según las características sociodemográficas en 2019.


Objective: To compare health care indicators for adults with medical diagnosis of diabetes mellitus (DM) in Brazil, in 2013 and 2019, and analyze the indicators for 2019 according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional study using data from the 2013 and 2019 National Health Survey. Care indicators were evaluated in people with medical diagnosis of DM. Results: DM prevalence increased from 6.2% (2013) to 7.7% (2019). Between 2013 and 2019, there was an increase in the use of medications (from 80.2% to 88.8%) and of medical care (from 73.2% to 79.1%), a reduction in the use of Popular Pharmacy Program medications (from 57.4% to 51.5%) and in follow-up with the same physician (from 65.2% to 59.4%). In 2019, poorer indicators were observed for individuals who were male, younger, Black and Brown, and with lower education and income. Conclusion: Most indicators remained similar in the last five years, with differences according to sociodemographic characteristics in 2019.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Quality Indicators, Health Care , Diabetes Mellitus/therapy , Diabetes Mellitus/epidemiology , Brazil/epidemiology , Chronic Disease/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Health Services Accessibility
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00149321, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374860

ABSTRACT

The prevalence of diabetes has been growing worldwide. This study aimed to estimate the prevalence of self-reported diabetes in Brazil in 2019, to describe its evolution from 2013, and to evaluate the role of population growth, aging, and other factors in the changes found. The 2019 Brazilian National Health Survey, a nationally representative cross-sectional survey, queried a physician diagnosis of diabetes in a probabilistic multistage cluster sample. The crude prevalence of known diabetes in 2019 was 7.7% (7.4%-8.0%), a 24% relative increase to the prevalence of 2013. Though this increase was greater in men (30%) than women (20%), 2019 prevalence remained higher in women (8.4%) than in men (6.9%). Age-adjusted prevalence was uniformly lower in the North region, and uniformly higher in the Southeast and Central-West regions. In 2019, 12.3 million cases of diabetes were found, a 36.4% increase from the 9.0 million in 2013. Drivers of this rise include increase in size (9.9%) and aging (1.8%) of the Brazilian population, and to all other factors, including increased case-detection and incidence, as well as decreased diabetes mortality (24.7%). Main correlates of greater prevalence - adjusted by the Poisson regression with robust variance - were older age (PR = 27.2, 95%CI: 1.2-42.9 for ≥ 65 years vs. 18-24 years), hypertension (PR = 2.6, 95%CI: 2.4-2.8 vs. normotension), and obesity (PR = 2.3, 95%CI: 2.1-2.5 vs. BMI < 25kg/m2). Those with a complete higher education had a 40% lower prevalence (PR = 0.6; 95%CI: 0.54-0.70 vs. incomplete elementary education). In conclusion, accompanying a worldwide trend, Brazil presents an increasing prevalence of diabetes throughout its regions, posing a huge burden to its population and health systems.


A prevalência do diabetes mellitus tem crescido em nível global. O estudo buscou estimar a prevalência de autorrelato de diabetes no Brasil em 2019, descrever a evolução a partir de 2013 e avaliar o papel do crescimento demográfico, envelhecimento e outros fatores observados. A Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, um inquérito transversal com representatividade nacional, perguntou sobre diagnóstico médico de diabetes em uma amostra probabilística por conglomerados com múltiplos estágios. A prevalência bruta de diabetes conhecido em 2019 foi de 7,7% (7,4%-8,0%), um aumento de 24% em relação à prevalência em 2013. Embora o aumento relativo tenha sido maior em homens (30%) que em mulheres (20%), a prevalência em 2019 permaneceu mais elevada em mulheres (8,4%) que em homens (6,9%). A prevalência ajustada por idade foi consistentemente mais baixa na Região Norte, e consistentemente mais alta nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Em 2019, foram diagnosticados 12,3 milhões de casos de diabetes, um aumento de 36,4% em relação aos 9,0 milhões de casos em 2013. Fatores que explicam esse crescimento incluem aumento do tamanho (9,9%) e do envelhecimento (1,8%) da população brasileira, e outros fatores como o aumento na detecção de casos e na incidência, além de uma queda na mortalidade por diabetes (24,7%). As principais associações para uma maior prevalência - ajustada por regressão de Poisson com variância robusta - foram idade mais velha (RP = 27,2; IC95%: 1,2-42,9 para ≥ 65 anos vs. 18-24 anos), hipertensão (RP = 2,6; IC95%: 2,4-2,8 vs. normotensão) e obesidade (RP = 2,3; IC95%: 2,1-2,5 vs. IMC < 25kg/m2). Indivíduos com Nível Universitário completo tiveram uma prevalência 40% mais baixa (RP = 0,6; IC95%: 0,54-0,70 vs. Fundamental incompleto). Como conclusão, refletindo uma tendência mundial, o Brasil apresenta prevalência crescente de diabetes em todas as macrorregiões, o que cria uma enorme carga para a população e os sistemas de saúde.


La prevalencia de la diabetes ha estado creciendo alrededor de todo el mundo. El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de la diabetes autoinformada en Brasil en 2019, para describir su evolución desde 2013, así como para evaluar el papel del crecimiento de la población, envejecimiento, y otros factores en los cambios encontrados. Se utilizó la Encuesta Nacional de Salud brasileña de 2019, una encuesta transversal representativa nacionalmente, donde se consultó el diagnóstico médico de diabetes en una muestra probabilística por conglomerados multietapa. La prevalencia cruda de la diabetes conocida en 2019 fue 7,7% (7,4%-8,0%), con un 24% de incremento relativo respecto a la prevalencia de 2013. Sin embargo, este aumento fue mayor en hombres (30%) que en mujeres (20%). La prevalencia de 2019 permaneció más alta en mujeres (8,4%) que en hombres (6,9%). La prevalencia ajustada a la edad fue uniformemente más baja en la Región Norte, y uniformemente más alta en las regiones del Sudeste y Centro-oeste. En 2019, hubo 12,3 millones de casos de diabetes, lo que supuso un incremento de 36.4% desde los 9,0 millones en 2013. Las causas incluyen el aumento de peso (9,9%) y el envejecimiento (1,8%) de la población brasileña, así como para el resto de todos los factores, incluyendo el incremento de la detección de casos e incidencia, al igual que el decremento en la mortalidad por diabetes (24,7%). Los principales factores de correlación para una mayor prevalencia -ajustados por regresión de Poisson con variancia robusta- fueron una edad más avanzada (PR = 27,2; IC95%: 1,2-42,9 para ≥ 65 años vs. 18-24 años), hipertensión (PR = 2,6; IC95%: 2,4-2,8 vs. normotensión), y obesidad (PR = 2,3; IC95%: 2,1-2,5 vs. BMI < 25kg/m2). Quienes contaban con una educación superior completa tenían una prevalencia un 40% más baja (PR = 0,6; IC95%: 0,54-0,70 vs. quienes tenían la educación básica incompleta). En conclusión, acompañando una tendencia global, Brasil presenta un incremento de prevalencia de la diabetes a través de sus regiones, planteando una carga inmensa para su población y sistemas de salud.


Subject(s)
Diabetes Mellitus/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Health Surveys
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(7): 2643-2653, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384423

ABSTRACT

Resumo O estudo analisa a prevalência de diabetes autorreferido e fatores associados na população adulta brasileira. Estudo transversal usando a Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Estimaram-se as prevalências e razões de prevalência brutas (RPb) e ajustadas (RPa) de diabetes autorreferido, com intervalos de confiança (IC95%), empregando-se regressão de Poisson. Nos 82.349 adultos, a prevalência de diabetes autorreferido foi de 7,7%. Associaram-se positivamente: idade avançada, sendo maior após 60 anos (RPa 24,87; IC95%: 15,78-39,18); residir nas regiões Nordeste (RPa 1,16; IC95%: 1,04-1,29), Sudeste (RPa 1,27; IC95%: 1,14-1,43), Sul (RPa 1,18; IC95%: 1,05-1,34) e Centro-Oeste (RPa 1,21; IC95%: 1,06-1,38), ser ex-fumante (RPa 1,17; IC95%: 1,09-1,27), autoavaliação de saúde regular (RPa 2,41; IC95%: 2,21-2,64), ruim/muito ruim (RPa 3,45; IC95%: 3,06-3,88), ter doença cardíaca (RPa 1,81; IC95%: 1,64-2,00), hipertensão (RPa 2,84; IC95%: 2,60-3,69), colesterol elevado (RPa 2,22; IC95%: 2,05-2,41), sobrepeso (RPa 1,49; IC95%: 1,36-1,64) e obesidade (RPa 2,25; IC95%: 2,05- 2,47). Conclui-se que o diabetes nos adultos brasileiros se associa a fatores sociodemográficos, envelhecimento, estilos de vida e morbidades. Esses resultados podem orientar políticas públicas para prevenção e controle da doença no Brasil.


Abstract This study aims to analyze the prevalence of self-reported diabetes and its associated factors in the Brazilian adult population. It is a cross-sectional study using the 2019 National Health Survey. Prevalence and crude prevalence ratios (PRc) and adjusted prevalence ratios (PRa) of self-reported diabetes were estimated, with confidence intervals (95% CI), using Poisson regression. In the 82,349 adults, the prevalence of self-reported diabetes was 7.7%. Positively associated factors were: advanced age with greater association after 60 years (PRa 24.87; 95%CI 15.78-39.18); living in the Northeast (PRa 1.16; 95%CI 1.04-1.29), Southeast (PRa 1.27; 95% CI 1.14-1.43), South (PRa 1.18; 95%CI 1, 05-1.34), and Midwest (PRa 1.21; 95%CI 1.06-1.38); being a former smoker (PRa 1.17; 95%CI 1.09-1.27); self-assessment of regular health (PRa 2.41; 95%CI 2.21-2.64), bad/very bad (PRa 3.45; 95%CI 3.06-3.88); having heart disease (PRa 1.81; 95%CI 1.64-2.00), hypertension (PRa 2.84; 95%CI 2.60-3.69), high cholesterol (PRa 2.22; 95%CI 2.05-2.41), overweight (PRa 1.49; 95%CI 1.36-1.64), and obesity (PRa 2.25; 95%CI 2.05-2.47). It could be concluded that diabetes in Brazilian adults is associated with sociodemographic factors, aging, lifestyle, and morbidities. These results can guide public policies for the prevention and control of disease in Brazil.

8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 737-746, Fev. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1356072

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se analisar a associação entre consumo de bebidas alcoólicas e adiposidade abdominal em adultos. Estudo transversal realizado com dados da linha de base do ELSA-Brasil (2008-2010). A amostra foi constituída por 15.065 servidores públicos de seis instituições de ensino e pesquisa (35 a 74 anos, ambos os sexos). Para identificar adiposidade central por meio das medidas de circunferência da cintura (CC) e relação cintura/quadril (RCQ), utilizou-se os pontos de corte preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Para as análises estatísticas foi utilizado o teste qui-quadrado e modelos de regressão de Poisson ajustados por variáveis potencialmente confundidoras. Cerca de 40% da amostra apresentava CC e RCQ elevadas. A probabilidade de apresentar CC elevada foi 5% e 3% maior no grupo mais exposto de consumo de cerveja em homens e mulheres quando comparado ao grupo de referência [RP = 1,05 (IC 95% 1,02-1,08) e RP = 1,03 (IC 95% 1,00-1,07)]. Também foi encontrada maior probabilidade de apresentar RCQ elevada entre os maiores consumidores de cerveja [RP = 1,03 (IC 95% 1,00-1,07) em homens e RP=1,10 (IC 95% 1,04-1,15) em mulheres]. Maior número de doses/semana de bebida alcoólica aumentou a probabilidade de ocorrência de CC e RCQ elevadas, sendo mais importante a contribuição da cerveja.


Abstract The objective was to analyze the association between alcohol consumption and abdominal adiposity in adults. Cross-sectional study conducted at baseline data from ELSA-Brasil (2008- 2010). The sample consisted of 15,065 civil servants from six education and research institutions (35 to 74 years old, both sexes). To identify central adiposity by measuring waist circumference (WC) and waist-to-hip ratio (WHR), the cutoff points recommended by the World Health Organization were used. Poisson regression models adjusted for potentially confounding variables were tested. About 40% of the sample had elevated WC and WHR. The probability of having elevated WC was 5% and 3% higher in the most exposed group of beer consumption in men and women when compared to the reference group [PR= 1.05 (95% CI 1.02-1.08) and P R= 1.03 (95% CI 1.00-1.07)]. A higher probability of having a high WHR was also found among the highest beer consumers [PR = 1.03 (95% CI 1.00-1.07) in men and PR = 1.10 (95% CI 1.04-1.15) in women]. A greater number of doses/week of alcoholic drink increased the probability of occurrence of high WC and WHR, with the beer contribution being more important.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Alcoholic Beverages , Obesity, Abdominal/epidemiology , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Waist-Hip Ratio , Waist Circumference , Middle Aged
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(2): 531-540, fev. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153803

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de pré-diabetes e hiperglicemia intermediária em adultos brasileiros, considerando diferentes critérios diagnósticos, e estabelecer fatores associados à sua ocorrência. Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados em 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências das condições conforme critérios da Associação Americana de Diabetes (ADA) - Hemoglobina Glicada (HbA1c) 5,7 a 6,4% - e da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 6 - 6,4% entre aqueles que não tinham critério para diabetes. Razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas e IC 95% foram calculados por regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de pré-diabetes pelo critério ADA foi de 18,5% e de 7,5% pelo critério da OMS. Verificou-se um gradiente de aumento das prevalências segundo a idade da população e presença de fatores de risco como hipertensão arterial, obesidade, circunferência abdominal elevada e baixo colesterol HDL. Os menos escolarizados e os declarados pretos apresentaram prevalências superiores. Este estudo aponta um intervalo entre 7,5 a 18,5% de adultos brasileiros que apresentam pré-diabetes e hiperglicemia intermediária, além de identificar um escore de risco para a ocorrência dessa condição.


Abstract This study aimed to evaluate the prevalence of prediabetes and intermediate hyperglycemia in Brazilian adults, according to different diagnostic criteria, and establish associated factors to its occurrence. We analyzed the National Health Survey laboratory data collected from 2014 to 2015. The prevalence of the conditions was calculated according to the American Diabetes Association (ADA) diagnostic criteria based on glycated hemoglobin (HbA1c) 5.7%-6.4%, and the World Health Organization (WHO) 6-6.4%, among those without criteria for diabetes. Crude and adjusted prevalence rates (PR) and 95% CI were calculated using Poisson regression with robust variance. The prevalence of prediabetes by ADA and WHO criteria was 18.5 and 7.5%, respectively. We observed a gradient of increased prevalence by the age of the population and risk factors, like arterial hypertension, obesity, elevated waist circumference, and low HDL cholesterol levels. Less educated people and the self-declared black had a higher prevalence. This study pointed out a range from 7.5 to 18.5% of Brazilian adults with prediabetes and intermediate hyperglycemia and identified a risk score to this condition's occurrence.


Subject(s)
Humans , Adult , Prediabetic State/epidemiology , Hyperglycemia/epidemiology , Blood Glucose , Brazil/epidemiology , Prevalence , Risk Factors , Health Surveys
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00255920, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345630

ABSTRACT

Abstract: There is a conflict in the literature regarding the association between serum uric acid (SUA) levels and glycemic status. Therefore, we evaluated the association between SUA level and glycemic status - impaired fasting glucose (IFG), impaired glucose tolerance (IGT), and diabetes mellitus - and insulin resistance, in a large Brazilian study. This is a cross-sectional, observational study with 13,207 participants aged 35-74 years, at baseline (2008-2010) of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). A multinomial regression analysis was performed to test the association between SUA and glycemic status (IFG, IGT, and newly diagnosed type 2 diabetes at the cohort baseline) after adjustments by age, sex, skin color, body mass index, physical activity, smoking, alcohol consumption, comorbidities, and medicines use. Logistic regression model was used to evaluate the association between SUA and insulin resistance by HOMA-IR. Stratified analyses by sex were performed. The mean age (standard deviation) was 51.4 (8.9) years, 55.2% of participants were women. There were 1,439 newly diagnosed diabetes. After all adjustments, higher SUA was associated with IFG, IGT, and diabetes, with odds ratio (OR) = 1.15 (95%CI: 1.06; 1.25), 1.23 (95%CI: 1.14; 1.33), and 1.37 (95%CI: 1.24; 1.51), respectively. There was association between SUA levels and insulin resistance with OR = 1.24 (95%CI: 1.13; 1.36). In analysis stratified by sex, higher SUA persisted independently associated with impaired glycemic status. Our results suggest that a higher SUA levels were significantly associated with glycemic status in a large Latin American population, mainly among women.


Resumo: Há uma controvérsia na literatura a respeito da associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e glicemia. Portanto, avaliamos a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes mellitus), além da resistência insulínica, em uma amostra grande no Brasil. O estudo transversal observacional incluiu 13.207 participantes com idade entre 35 e 74 anos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foi realizada análise de regressão multivariada para testar a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diagnóstico novo de diabetes tipo 2 na linha de base da coorte) depois de ajustar para idade, sexo, cor, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, comorbidades e uso de medicação. O modelo de regressão logística foi usado para avaliar a associação entre AUS e resistência insulínica por HOMA-IR. Foram realizadas análises estratificadas por sexo. A média de idade (DP) foi 51,4 (8,9) anos, e 55,2% dos participantes eram mulheres. Houve 1.439 novos diagnósticos de diabetes. Depois de todos os ajustes, o AUS esteve associado à glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes, com odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33) e 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Houve uma associação entre níveis de AUS e resistência insulínica, com OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). Na análise estratificada por sexo, persistiu a associação independente entre AUS elevado e glicemia. Os resultados sugerem que níveis elevados de AUS estão associados de maneira significativa com a glicemia em uma população latino-americana grande, sobretudo entre mulheres.


Resumen: Hay un conflicto en la literatura respecto a la asociación entre los niveles de ácido úrico sérico (AUS) y el estado glucémico. Por eso, evaluamos la asociación entre el nivel AUS y el estatus glucémico: glucosa alterada en ayunas (GAA), tolerancia a la glucosa alterada (TGA) y diabetes mellitus (diabetes), comparados con la resistencia a la insulina en un amplio estudio en Brasil. Se realizó un estudio transversal, observacional con 13.207 participantes, con edades comprendidas entre los 35-74 años, en la base de referencia del Estudio Longitudinal de Salud entre Adultos brasileños (2008-2010) (ELSA-Brasil). Se realizó un análisis de regresión multinomial para probar la asociación entre AUS y el estado glucémico (GAA, TGA y de nuevo la diabetes tipo 2, diagnosticada en la cohorte como base de referencia) tras los ajustes por edad, sexo, color de piel, índice de masa corporal, actividad física, fumar, consumo de alcohol, comorbilidades, uso de medicinas. Se usó el modelo de regresión logística para evaluar la asociación entre AUS y la resistencia a la insulina por el HOMA-IR. Se realizó también un análisis estratificado por sexo. La media de edad (desviación estándar) fue 51,4 (8,9) años, un 55,2% de los participantes eran mujeres. Hubo 1.439 nuevos casos de diabetes diagnosticados. Tras todos los ajustes, una AUS más alta estuvo asociada con GAA, TGA y diabetes, con odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33), y 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Hubo asociación entre los niveles AUS y la resistencia a la insulina con OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). En el análisis estratificado por sexo, una AUS más alta persistía independientemente asociada con un estado glucémico alterado. Nuestros resultados sugieren que unos niveles más altos de AUS estuvieron significativamente asociados con el estado glucémico en una amplia población latinoamericana, principalmente entre mujeres.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Glucose Intolerance/epidemiology , Diabetes Mellitus, Type 2/epidemiology , Uric Acid , Blood Glucose , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Fasting , Middle Aged
11.
J. bras. pneumol ; 46(4): e20180325, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1090818

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Este estudo visou avaliar a adequação da prescrição de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) após a implementação do protocolo. Métodos Trata-se de um estudo antes e depois realizado em um hospital de cuidados terciários no Rio Grande do Sul, Brasil. Pacientes clínicos e cirúrgicos internados, com 18 anos ou mais, foram avaliados para o risco de TEV e, posteriormente, para adequação da tromboprofilaxia, de acordo com o risco. As avaliações ocorreram antes e depois de uma estratégia de implementação de protocolo, que consistiu em uma plataforma on-line para acessar o protocolo, uma postagem pública do diagrama do protocolo, alertas clínicos na sala de convívio médico, alertas de e-mail e alertas pop-up no sistema informatizado de prescrição médica. O Desfecho principal foi a adequação da prescrição de profilaxia do TEV de acordo com o protocolo. Resultados Foram avaliados 429 pacientes para adequação da tromboprofilaxia (213 antes e 216 depois). A prevalência de adequação aumentou de 54% para 63% (pré e pós-intervenção, respectivamente) e após o ajuste por tipo de paciente e fase do estudo, a razão de prevalência atingiu (RP) = 1,20, intervalo de confiança de 95% (IC) 1,02-1,42. Conclusões os resultados mostraram que a adequação geral da prescrição de tromboprofilaxia foi discretamente melhorada. Apesar desses resultados, este estudo fornece evidências, até o momento, de uma série de estratégias para implementar o protocolo em instituições privadas em países de renda média com uma equipe médica aberta, pois há poucas pesquisas investigando esse tipo de intervenção simples e pragmática.


ABSTRACT Objective This study aimed to assess the adequacy of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis prescription after a protocol implementation. Methods This was a before-and-after study conducted in a tertiary care hospital in Rio Grande do Sul, Southern Brazil. Medical and surgical inpatients aged 18 years or older were assessed for VTE risk and subsequently for thromboprophylaxis adequacy, according to their risk. The evaluations occurred before and after the protocol strategy implementation; it consisted of an online platform to access the protocol, a public posting of the protocol diagram, clinical alerts on the medical staff TV, e-mail alerts, and pop-up alerts on the computerized physician order entry system. The main outcome measure was the adequacy of VTE prophylaxis prescription according to the protocol. Results A total of 429 patients were evaluated for thromboprophylaxis adequacy (213 before and 216 after). The prevalence of adequacy increased from 54% to 63% (pre and post-intervention, respectively), and after adjustment for patient type and phase of the study, the prevalence ratio reached (PR)=1.20, 95% confidence interval (CI) 1.02-1.42. Conclusion The results showed that the overall appropriateness of thromboprophylaxis prescription was weakly improved. Despite these results, this study provides evidence to date a bunch of strategies for protocol implementations in private institutions in middle-income countries with an open medical staff, as there are few studies investigating these simple and pragmatic interventions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Postoperative Complications/prevention & control , Guideline Adherence/statistics & numerical data , Venous Thromboembolism/prevention & control , Anticoagulants/administration & dosage , Postoperative Complications/etiology , Postoperative Complications/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Prospective Studies , Risk Factors , Venous Thromboembolism/etiology , Venous Thromboembolism/epidemiology , Hospitalization , Anticoagulants/therapeutic use
12.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190006.SUPL.2, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042229

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 - 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP=2,32; IC95% 1,33 - 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 - 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 - 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 - 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 - 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 - 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 - 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of diabetes mellitus (DM) according to different diagnostic criteria, in the Brazilian adult population, according to laboratory results from the Brazilian National Health Survey. Methods: Analysis of laboratory data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. The prevalence of diabetes was calculated according to different diagnostic criteria. The prevalence of diabetes was calculated according to the criterion of glycosylated hemoglobin ≥ 6.5% or using medication, using Poisson regression and calculating crude and adjusted PR and 95%CI. Results: The prevalence of diabetes according to different criteria varies from 6.6 to 9.4%. Intermediate or pre-diabetes hyperglycemia ranged from 6.8 to 16.9%. Considering laboratory criteria or medication use, the prevalence of DM was 8.4 (95%CI 7.65-9.11). The adjusted PR for gender, age, educational level and region was lower for males (PR 0.75; 95%CI 0.63 - 0.89), increased with age: 30 to 34 years (PR 2.32; 95% CI 1.33 - 4.07), 40 to 59 years PR 8.1; 95%CI 4.86 - 13.46), 60 years old or older (PR 12.6; 95%CI 7.1 - 21.0), and higher educational levels was protective (PR 0.8; 95%CI 0.6 - 0.9). Therewas a higher PR in the Central West Region (PR 1.3; 95%CI 1.04 - 1.7), in overweight people (PR 1.8; 95%CI 1.4 - 2.1), and in obese people (PR 3.3; 95%CI 2.6 - 4.1). Conclusion: The prevalence of diabetes was higher in females, people over 30 years of age, in populations with low educational levels, and people who were overweight and obese. The study advances in determining the diabetes situation in the country through laboratory criteria.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Glycated Hemoglobin/analysis , Health Surveys/methods , Diabetes Mellitus/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Health Surveys/statistics & numerical data , Sex Distribution , Age Distribution , Overweight/epidemiology , Middle Aged
13.
São Paulo med. j ; 136(5): 454-463, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-979382

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: While the global prevalence of obesity is rapidly increasing, this pandemic has received less attention in sub-Saharan Africa, particularly in the light of the persistent undernutrition that exists in the context of maternal and child health. We aimed to describe obesity trends among women of childbearing age over recent decades, along with trends in over and undernutrition among children under five years of age, in sub-Saharan African countries. DESIGN AND SETTING: Ecological study with temporal trend analysis in 13 sub-Saharan African countries. METHODS: This was a description of temporal trends in nutritional status: adult obesity, childhood overweight, low height-for-age (stunting), low weight-for-height (wasting), low weight-for-age (underweight) and low birth weight. Publicly available data from repeated cross-sectional national surveys (demographic and health surveys and multiple-indicator cluster surveys) were used. We chose 13 sub-Saharan African countries from which at least four surveys conducted since 1993 were available. We investigated women aged 15-49 years and children under five years of age. RESULTS: In multilevel linear models, the prevalence of obesity increased by an estimated 6 percentage points over 20 years among women of childbearing age, while the prevalence of overweight among children under 5 years old was stable. A major decrease in stunting and, to a lesser extent, wasting accompanied these findings. CONCLUSIONS: The upward trend in obesity among women of childbearing age in the context of highly prevalent childhood undernutrition suggests that the focus of maternal and child health in sub-Saharan Africa needs to be expanded to consider not only nutritional deficiencies but also nutritional excess.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Thinness/epidemiology , Nutritional Status , Malnutrition/epidemiology , Obesity/epidemiology , Socioeconomic Factors , Time Factors , Birth Weight , Infant, Low Birth Weight , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Africa South of the Sahara/epidemiology , Overweight/epidemiology , Spatio-Temporal Analysis , Growth Disorders/epidemiology
14.
São Paulo med. j ; 136(4): 276-286, July-Aug. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-962735

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Investigation of alterations to retinal microvasculature may contribute towards understanding the role of such changes in the pathophysiology of several chronic non-communicable diseases. The objective here was to evaluate the validity and reproducibility of retinal arteriole and venule diameter measurements made by Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) graders. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at six teaching and research institutions. METHODS: To evaluate validity, each of 25 retinal images from the University of Wisconsin (gold standard) was measured by five ELSA-Brasil graders. To evaluate reproducibility, 105 images across the spectrum of vessel diameters were selected from 12,257 retinal images that had been obtained between 2010 and 2012, and each image was reexamined by the same grader and by an independent grader. All measurements were made using the Interactive Vessel Analysis (IVAN) software. Bland-Altman plots, paired t tests and intraclass correlation coefficients (ICCs) were analyzed. RESULTS: Mean differences between ELSA-Brasil and gold-standard readings were 0.16 µm (95% CI -0.17-0.50; P = 0.31) for central retinal artery equivalent (CRAE), -0.21 µm (95% CI -0.56-0.14; P = 0.22) for central retinal vein equivalent (CRVE) and 0.0005 (95% CI -0.008-0.009; P = 0.55) for arteriole/venule ratio (AVR). Intragrader ICCs were 0.77 (95% CI 0.67-0.86) for CRAE, 0.90 (95% CI 0.780.96) for CRVE and 0.70 (0.55-0.83) for AVR. Intergrader ICCs were 0.75 (95% CI 0.64-0.85) for CRAE, 0.90 (95% CI 0.79-0.96) for CRVE and 0.68 (95% CI 0.55-0.82) for AVR. CONCLUSIONS: Retinal microvascular diameter measurements are valid and present moderate to high intra and intergrader reproducibility in ELSA-Brasil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Arterioles/anatomy & histology , Retinal Vessels/anatomy & histology , Venules/anatomy & histology , Image Interpretation, Computer-Assisted , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies , Reproducibility of Results , Longitudinal Studies
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00019717, 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-889905

ABSTRACT

The objective of the study was to estimate the contribution of ultra-processed foods to total caloric intake and investigate whether it differs according to socioeconomic position. We analyzed baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) and data on dietary intake using a food frequency questionnaire, assigning it into three categories: unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients, processed foods, and ultra-processed foods. We measured the associations between socioeconomic position (education, per capita household income, and occupational social class) and the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods, using generalized linear regression models adjusted for age and sex. Unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients contributed to 65.7% of the total caloric intake, followed by ultra-processed foods (22.7%). After adjustments, the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods was 20% lower among participants with incomplete elementary school when compared to postgraduates. Compared to individuals from upper income classes, the caloric contribution of ultra-processed foods was 10%, 15% and 20% lower among the ones from the three lowest income, respectively. The caloric contribution of ultra-processed foods was also 7%, 12%, 12%, and 17% lower among participants in the lowest occupational social class compared to those from high social classes. Results suggest that the caloric contribution of ultra-processed foods is higher among individuals from high socioeconomic positions with a dose-response relationship for the associations.


O estudo teve como objetivo estimar a contribuição dos alimentos ultraprocessados à ingestão calórica total e investigar se essa contribuição difere de acordo com nível socioeconômico. Analisamos os dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) e os de ingestão alimentar, usando um questionário sobre frequência de consumo alimentar, em três categorias: alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Estimamos as associações entre nível socioeconômico (escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social ocupacional) e o percentual da contribuição calórica dos ultraprocessados, usando modelos lineares generalizados, ajustados por idade e sexo. Os alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados representaram 65,7% da ingestão calórica total, seguidos pelos ultraprocessados (22,7%). Depois dos ajustes, a contribuição dos ultraprocessados foi 20% mais baixa entre participantes com ensino fundamental incompleto, quando comparados aos indivíduos com pós-graduação. Quando comparados aos indivíduos das classes de renda mais alta, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 10%, 15% e 20% mais baixa entre aqueles pertencentes aos três quintis de renda mais baixos, respectivamente. Além disso, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 7%, 12%, 12% e 17% mais baixa entre os participantes da classe social ocupacional mais baixa, comparados aos das classes sociais mais altas. Os resultados sugerem que a contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados é mais alta entre os indivíduos de nível socioeconômico mais alto, com gradiente de dose e resposta nas associações.


El objetivo del estudio fue estimar la contribución de las comidas ultraprocesadas en la ingesta total calórica e investigar si difiere según el nivel socioeconómico. Analizamos datos de referencia, procedentes del Estudio Longitudinal Brasileño sobre Salud en la Edad Adulta (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) y datos de la ingesta nutricional, usando un cuestionario de frecuencia sobre comidas, asignándole tres categorías: comida sin procesar o mínimamente procesada e ingredientes culinarios procesados, comidas procesadas, y comidas ultraprocesadas. Medimos las asociaciones entre el nivel socioeconómico (educación, ingreso por hogar per cápita, y clase ocupacional social) y el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada, usando modelos de regresión lineal generalizada, ajustados por edad y sexo. Las comidas sin procesar o mínimamente procesadas con ingredientes culinarios procesados contribuyeron al 65,7% del total de la ingesta calórica, seguidos de la comida ultraprocesada (22,7%). Tras los ajustes, el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada fue un 20% menor entre los participantes con la escuela elemental incompleta, cuando se compararon con los postgraduados. Comparados con los individuos de las clases con ingresos superiores, la contribución calórica de las comidas ultraprocesadas fue un 10%, 15% y 20% menor entre quienes pertenecían a las tres categorías de ingresos más bajas, respectivamente. La contribución calórica de la comida ultraprocesada fue también un 7%, 12%, 12%, y 17% más baja entre los participantes en el nivel ocupacional social más bajo, comparados con aquellos de las clases sociales altas. Los resultados sugieren que la contribución calórica de la comida ultraprocesada es más alta entre quienes proceden de niveles socioeconómicos más altos con una relación dosis-respuesta para las asociaciones establecidas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Energy Intake , Fast Foods/classification , Socioeconomic Factors , Brazil , Nutrition Surveys , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Food Handling/classification , Nutritive Value
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(10): 3115-3122, Out. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974694

ABSTRACT

Resumo Tendo em vista a Emenda Constitucional 95 e a crise econômica, são discutidos os possíveis efeitos que as medidas de austeridade podem ter no cumprimento das metas estabelecidas para o controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil. As tendências de DCNT e os fatores de risco foram analisadas, de acordo com os dados de levantamentos epidemiológicos e os de mortalidade do estudo Global Burden of Disease. Os resultados indicam uma tendência de estabilidade nas taxas de mortalidade por DCNT em 2015 e 2016. Os brasileiros com baixa escolaridade, em geral, apresentam maior prevalência de fatores de risco e menor de fatores de proteção. Entre 2015 e 2017, tendências anteriormente favoráveis foram revertidas para indicadores como consumo de frutas e vegetais, atividade física, estabilização das taxas de uso de tabaco e aumento do consumo de álcool. Conclui-se que, se tais tendências forem mantidas, o Brasil poderá não cumprir as metas previamente acordadas em conjunto com a Organização Mundial de Saúde e as Nações Unidas para reduzir as DCNT e seus fatores de risco .


Abstract Given the Constitutional Amendment 95 and the economic crisis, we discussed the possible effects of austerity measures on the achievement of the goals established for the control of chronic noncommunicable diseases (NCDs) in the country. The trends of NCDs and risk factors were analyzed, according to data from epidemiological surveys and mortality data from the Global Burden of Disease study. The resultsindicate a trend of stability in mortality rates by NCD in 2015 and 2016. Brazilians with low schooling, in general, have a higher prevalence of risk factors and a lower prevalence of protective factors. In the 2015-2017 period, previously favorable trends reversed for indicators such as fruit and vegetable consumption and physical activity, tobacco trends stabilized, and alcohol intake increased. In conclusion, should these trends be maintained, it is unlikely that Brazil will achieve the goals previously agreed upon with the World Health Organization and the United Nations to curb NCDs and their risk factors.


Subject(s)
Humans , Cost of Illness , Noncommunicable Diseases/prevention & control , Sustainable Development , Brazil/epidemiology , Alcohol Drinking/epidemiology , Exercise , Chronic Disease , Prevalence , Risk Factors , Educational Status , Feeding Behavior , Tobacco Use/epidemiology , Protective Factors , Noncommunicable Diseases/economics , Noncommunicable Diseases/epidemiology , Goals
17.
São Paulo med. j ; 135(3): 266-269, May-June 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1043427

ABSTRACT

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: It has been reported that earlier age at first childbirth may increase the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women, a novel finding with important public health implications. To date, however, no known studies have attempted to replicate this finding. We aimed to test the hypothesis that age at first childbirth is associated with the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analysis using baseline data from 2919 middle-aged and elderly postmenopausal women in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: Age at first childbirth was determined from self-reporting and newly diagnosed diabetes through a 2-hour 75-g oral glucose tolerance test and/or glycated hemoglobin. Logistic regression was performed to examine associations between age at first childbirth and newly diagnosed diabetes among postmenopausal women. RESULTS: We did not find any association between age at first childbirth and diabetes, either when minimally adjusted for age, race and study center (odds ratio, OR [95% confidence interval, CI]: ≤ 19 years: 1.15 [0.82-1.59], 20-24 years: 0.90 [0.66-1.23] and ≥ 30 years: 0.86 [0.63-1.17] versus 25-29 years; P = 0.36) or when fully adjusted for childhood and adult factors (OR [95% CI]: ≤ 19 years: 0.95 [0.67-1.34], 20-24 years: 0.78 [0.56-1.07] and ≥ 30 years: 0.84 [0.61-1.16] versus 25-29 years; P = 0.40). CONCLUSION: Our current analysis does not support the existence of an association between age at first childbirth and adult-onset diabetes among postmenopausal women, which had been reported previously.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Foi relatado que idade mais precoce no primeiro parto pode aumentar o risco do diabetes de início adulto entre mulheres na menopausa, um novo achado com implicações de saúde pública importantes. Até então, no entanto, nenhum estudo conhecido tentou replicar esta descoberta. Objetivou-se testar a hipótese de que a idade no primeiro parto está associada ao risco de diabetes de início na vida adulta em mulheres pós-menopáusicas. DESENHO DE ESTUDO E LOCAL: Análise transversal utilizando dados de base de 2.919 mulheres pós-menopáusicas de meia-idade e idosas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: A idade no primeiro parto foi determinada por autorrelato e diabetes recentemente diagnosticado por um teste de tolerância à glicose oral de 2 horas com 75 g e/ou hemoglobina glicada. A regressão logística foi realizada para examinar associações entre idade no primeiro parto e diabetes recentemente diagnosticada entre mulheres pós-menopáusicas. RESULTADOS: Não encontramos associação entre idade no primeiro parto e diabetes, quando ajustados minimamente para idade, raça e centro de estudo (odds ratio, OR [intervalo de confiança, IC 95%]: ≤ 19 anos: 1,15 [0,82-1,59], 20-24 anos: 0,90 [0,66-1,23], ≥ 30 anos: 0,86 [0,63-1,17] versus 25-29 anos, P = 0,36) ou quando totalmente ajustados para fatores infantis e adultos (OR [IC 95%]: ≤ 19 anos: 0,95 [0,67-1,34], 20-24 anos: 0,78 [0,56-1,07], ≥ 30 anos: 0,84 [0,61-1,16] versus 25-29 anos, P = 0,40). CONCLUSÃO: Nossa análise atual não apoia uma associação entre a idade no primeiro parto e o diabetes de início na vida adulta entre mulheres pós-menopáusicas, como relatado anteriormente.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Maternal Age , Postmenopause/physiology , Diabetes Mellitus/physiopathology , Time Factors , Blood Glucose/analysis , Brazil , Odds Ratio , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Risk Factors , Age of Onset , Statistics, Nonparametric , Diabetes Mellitus/diagnosis
18.
São Paulo med. j ; 135(3): 234-246, May-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-904082

ABSTRACT

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: Type 2 diabetes is a chronic disease associated with a wide range of serious health complications that have a major impact on overall health. The aims here were to develop and validate predictive models for detecting undiagnosed diabetes using data from the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) and to compare the performance of different machine-learning algorithms in this task. DESIGN AND SETTING: Comparison of machine-learning algorithms to develop predictive models using data from ELSA-Brasil. METHODS: After selecting a subset of 27 candidate variables from the literature, models were built and validated in four sequential steps: (i) parameter tuning with tenfold cross-validation, repeated three times; (ii) automatic variable selection using forward selection, a wrapper strategy with four different machine-learning algorithms and tenfold cross-validation (repeated three times), to evaluate each subset of variables; (iii) error estimation of model parameters with tenfold cross-validation, repeated ten times; and (iv) generalization testing on an independent dataset. The models were created with the following machine-learning algorithms: logistic regression, artificial neural network, naïve Bayes, K-nearest neighbor and random forest. RESULTS: The best models were created using artificial neural networks and logistic regression. ­These achieved mean areas under the curve of, respectively, 75.24% and 74.98% in the error estimation step and 74.17% and 74.41% in the generalization testing step. CONCLUSION: Most of the predictive models produced similar results, and demonstrated the feasibility of identifying individuals with highest probability of having undiagnosed diabetes, through easily-obtained clinical data.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Diabetes tipo 2 é uma doença crônica associada a graves complicações de saúde, causando grande impacto na saúde global. O objetivo foi desenvolver e validar modelos preditivos para detectar diabetes não diagnosticada utilizando dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) e comparar o desempenho de diferentes algoritmos de aprendizagem de máquina. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Comparação de algoritmos de aprendizagem de máquina para o desenvolvimento de modelos preditivos utilizando dados do ELSA-Brasil. MÉTODOS: Após selecionar 27 variáveis candidatas a partir da literatura, modelos foram construídos e validados em 4 etapas sequenciais: (i) afinação de parâmetros com validação cruzada (10-fold cross-validation); (ii) seleção automática de variáveis utilizando seleção progressiva, estratégia "wrapper" com quatro algoritmos de aprendizagem de máquina distintos e validação cruzada para avaliar cada subconjunto de variáveis; (iii) estimação de erros dos parâmetros dos modelos com validação cruzada; e (iv) teste de generalização em um conjunto de dados independente. Os modelos foram criados com os seguintes algoritmos de aprendizagem de máquina: regressão logística, redes neurais artificiais, naïve Bayes, K vizinhos mais próximos e floresta aleatória. RESULTADOS: Os melhores modelos foram criados utilizando redes neurais artificiais e regressão logística alcançando, respectivamente, 75,24% e 74,98% de média de área sob a curva na etapa de estimação de erros e 74,17% e 74,41% na etapa de teste de generalização. CONCLUSÃO: A maioria dos modelos preditivos produziu resultados semelhantes e demonstrou a viabilidade de identificar aqueles com maior probabilidade de ter diabetes não diagnosticada com dados clínicos facilmente obtidos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Algorithms , Diabetes Mellitus, Type 2/diagnosis , Supervised Machine Learning/standards , Computer Simulation/standards , Brazil , Logistic Models , Feasibility Studies , Reproducibility of Results , Bayes Theorem , Sensitivity and Specificity , Neural Networks, Computer
19.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 116-128, Mai. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843758

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Analisar as variações e os diferenciais da mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) no Brasil e em seus estados, em 1990 e 2015. Métodos: Foram utilizados os dados de mortalidade compilados pelo Global Burden of Disease (GBD) 2015, obtidos da base de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Foram realizadas a correção do sub-registro de óbitos e a reclassificação dos códigos garbage por meio de algoritmos específicos. As causas cardiovasculares foram subdivididas em 10 causas específicas. As taxas de mortalidade - dos anos 1990 e 2015 - foram padronizadas pela idade, de acordo com o sexo e o estado brasileiro. Resultados: A taxa de mortalidade por DCV padronizada por idade caiu de 429,5 (1990) para 256,0 (2015) a cada 100 mil habitantes (40,4%). A redução proporcional foi semelhante em ambos os sexos, mas as taxas em homens são substancialmente mais altas do que nas mulheres. A redução da taxa padronizada por idade foi mais acentuada para a doença cardíaca reumática (44,5%), cardiopatia isquêmica (43,9%) e doença cerebrovascular (46,0%). A queda na mortalidade diferiu marcadamente entre os estados, sendo mais acentuada nos estados das regiões Sudeste e Sul do país e no Distrito Federal, e atenuada nos estados do Norte e Nordeste. Conclusão: A mortalidade por DCV padronizada por idade reduziu no Brasil nas últimas décadas, porém de forma heterogênea entre os estados e para diferentes causas específicas. Considerando a magnitude da carga de doença e o envelhecimento da população brasileira, as políticas de enfrentamento das DCV devem ser priorizadas.


ABSTRACT: Objective: To analyze variations and particularities in mortality due to cardiovascular disease (CVD) in Brazil and in Brazilian states, in 1990 and 2015. Methods: We used data compiled from the Global Burden of Disease (GBD) 2015, obtained from the database of the Mortality Information System (SIM) of the Brazilian Ministry of Health. Correction of the sub-registry of deaths and reclassification of the garbage codes were performed using specific algorithms. The cardiovascular causes were subdivided into 10 specific causes. Age-standardized CVD mortality rates - in 1990 and 2015 - were analyzed according to sex and Brazilian state. Results: Age-standardized CVD mortality rate decreased from 429.5 (1990) to 256.0 (2015) per 100,000 inhabitants (40.4%). The proportional decrease was similar in both sexes, but death rates in males were substantially higher. The reduction of age-standardized mortality rate was more significant for rheumatic heart disease (44.5%), ischemic cardiopathy (43.9%), and cerebrovascular disease (46.0%). The decline in mortality was markedly different across states, being more pronounced in those of the southeastern and southern regions and the Federal District, and more modest in most states in the north and northeast regions. Conclusion: Age-standardized CVD mortality has declined in Brazil in recent decades, but in a heterogeneous way across states and for different specific causes. Considering the burden magnitude and the Brazilian population aging, policies to prevent and manage CVD should continue to be prioritized.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cardiovascular Diseases/mortality , Global Burden of Disease/statistics & numerical data , Time Factors , Brazil/epidemiology , Mortality/trends
20.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 90-101, Mai. 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-843752

ABSTRACT

ABSTRACT: Introduction and objective: The global burden of disease (GBD) 2015 project, extends GBD analyses to include Brazilian federative units separately. We take advantage of GBD methodological advances to describe the current burden of diabetes and hyperglycemia in Brazil. Methods: Using standard GBD 2015 methods, we analyzed the burden of diabetes, chronic kidney disease due to diabetes and high fasting plasma glucose in Brazil and its states. Results: The age-standardized rate of disability-adjusted life years (DALYs) which was lost to high fasting plasma glucose, a category which encompasses burdens of diabetes and of lesser hyperglycemia, were 2448.85 (95% UI 2165.96-2778.69) /100000 for males, and 1863.90 (95% UI 1648.18-2123.47) /100000 for females in 2015. This rate was more than twice as great in states with highest burden, these being overwhelmingly in the northeast and north, compared with those with lowest rates. The rate of crude DALYs for high fasting plasma glucose, increased by 35% since 1990, while DALYs due to all non-communicable diseases increased only by 12.7%, and DALYs from all causes declined by 20.5%. Discussion: The worldwide pandemic of diabetes and hyperglycemia now causes a major and growing disease burden in Brazil, especially in states with greater poverty and a lesser educational level. Conclusion: Diabetes and chronic kidney disease due to diabetes, as well as high fasting plasma glucose in general, currently constitute a major and growing public health problem in Brazil. Actions to date for their prevention and control have been slow considering the magnitude of this burden.


RESUMO: Introdução e objetivo: O projeto Global Burden of Disease (GBD) 2015 estendeu suas análises para incluir unidades federativas brasileiras de maneira separada. Aproveitamos os avanços metodológicos do GBD para descrever a carga atual de diabetes e hiperglicemia no Brasil. Métodos: Utilizando os métodos padrão GBD 2015, analisamos a carga de diabetes, de doença renal crônica por diabetes e de glicemia de jejum elevada no Brasil e seus estados. Resultados: A taxa padronizada por idade de anos de vida ajustados por morte ou incapacidade (DALYs) perdidos devido à glicemia de jejum elevadafoi de 2448,85 (95% IU 2165,96-2778,69)/100000 para homens e 1863,90 (95% IU 1648,18-2123,47)/100.000 para as mulheres em 2015. Esta taxa foi mais do que o dobro em estados com maior carga, quase sempre no Nordeste e Norte, em comparação com aqueles com as taxas mais baixas. A taxa bruta de DALYs devido à glicose de jejum elevada aumentou 35% desde 1990, enquanto que a dos DALYs devido a todas as doenças não transmissíveis aumentou apenas 12,7% e a taxa dos DALYs devido a todas as causas diminuiu 20,5%. Discussão: A pandemia mundial de diabetes e hiperglicemia atualmente causa uma grande e crescente carga de doenças no Brasil, especialmente em estados com maior pobreza e menor escolaridade. Conclusão: O diabetes e a doença renal crônica por diabetes, bem como a glicemia de jejum elevada constituem atualmente um grande e crescente problema de saúde pública no Brasil. As ações até o momento para sua prevenção e controle tem sido tímidas considerando a magnitude dessa carga.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Diabetes Mellitus/epidemiology , Global Burden of Disease/statistics & numerical data , Hyperglycemia/epidemiology , Brazil/epidemiology , Quality-Adjusted Life Years
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL